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Mostrando postagens de janeiro 11, 2017

A PUSSY E A MUSICA FUNKE-SE, COMO VETOR DE LIBERDADE E LIBERTINAGEM, EMANCIPAÇÃO FEMININA OU DOMINAÇÃO MASCULINA?

Quando Richard Parker (Antropólogo e Sociólogo) chegou no Brasil pela primeira vez em 1983, para realizar um estudo sobre cultura e poder, tendo o carnaval como pano de fundo, não demorou, para perceber a sensualidade explicitamente visível nesta festa. Ele percebeu a força da cultura brasileira impregnada por seus mitos de origem que foram em certo sentido escritos e inscritos de forma marcante pelos primeiros escritores - como Pero Vaz de Caminha e Américo Vespúcio - que já citavam a sensualidade "inocente" e "natural" dos nativos e o caráter edênico da terra.  Na casa grande e senzala de Gilberto Freire, por exemplo, já estava evidente a conotação empregada para os homens em relação as mulheres, deste modo a Casa grande era na verdade fortaleza para os membros masculinos da família e em certo sentido prisão para os membros femininos, havia claramente uma polarização entre os sexos.  Para se ter uma ideia, até os 5 ou 6 anos, todas as crianças brin