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Mostrando postagens de março 24, 2016

REFLEXÕES SOBRE A MORTE E O LUTO NA PÓS-MODERNIDADE

"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos". (Picasso) "Não tenho medo de morrer, tenho pena". (Chico Anysio)  O morrer para mim é lucro. (Paulo de Tarso) O que é a morte? Conclusão, fim, passagem de um mundo para outro, nada, expiração?  As religiões fornecem-nos muitas explicações para este fenômeno universal, objetivo e até onde se sabe subjetivamente único. O sociólogo Polonês, Zigmund Bauman em seu livro "Medo Liquido, cita Maurice Blanchot que diz que o homem só é homem, por que é morte no processo do devir.  Entendo que esta premissa parte obviamente de uma concepção puramente biológica, uma vez que estamos morrendo lentamente a cada dia, isso é "devir" processo de degradação constante, infalível e irreversível.  Porém, analisando o tema, sabemos que se trata de uma verdade inexorável que se apresenta como um decreto universal e uma experiência