Esta é a frase emblemática do “filósofo da liberdade”, pois é assim que Jean-Paul Satre ficou conhecido nos círculos filosóficos e acadêmicos pelo mundo. Nascido em Paris, em 21 de junho de 1905 teve desde cedo a influência do avô, Charles Schweitzer, (com quem veio romper por móvitos éticos mais tarde) professor aposentado, que iniciou-o precocemente na leitura literária. Da erudição familiar, (pelo menos no que diz respeito ao ambiente onde Sartre pode acumular seu imenso capital cultural) à École Normale Supérieure - Paris, Sartre mais do que uma testemunha de seu tempo foi também aquele que no dizer de Nietzsche proscreveu sua vontade de potência, (ao trazer novamente a consciência humana para centro de todas as coisas), traduzindo para o homem de seus dias, (ainda que deslocado filologicamente daquilo que Nietzsche chamava de “moral de rebanho”), uma filosofia de emancipação, podendo aqui ser vinculada aos proletários (trabalhadores) da
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.