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Mostrando postagens de abril, 2015

PAUL RICOEUR NA MIRA DO ESTRUTURALISMO, SIM OU NÃO? RETRATAÇÕES!

Segue a interpretação de Ricoeur, extraído de um Blog: Para Paul Ricoeur o homem participava de duas dimensões: social e moral. Tanto em uma como em outra, o que o definia como indivíduo era a "linguagem". Linguagem que possibilitava o pensamento, a interpretar e dizer o mundo, e também instituir o indivíduo. Para discorrer sobre o sujeito social Ricouer constituiu o conceito de "mesmidade" e para pensar o sujeito moral autônomo e independente, o de "ipseidade". Mesmidade indicava o que tornava esse sujeito um ente social, da espécie humana, como era dito pelos outros. Entravam em relevo as descrições definidas (forma de categorizar o indivíduo e formar um núcleo social, ex: o garoto que faz as tarefas, a garota que gosta de ouvir música, etc.), os nomes próprios (para agregar em núcleos de parentescos, ex: Marcelo Sousa e Maria Sousa, etc.) e os indicadores (o uso de pronomes que criam núcleos de relações, ex: pronomes: eu, tu, ele, nó

ORIXÁS, GUIAS E CABOCLOS SÃO DEMÔNIOS?

"O que não se encaixa ao normativo de uma cultura predominante, penderá há uma estigmatização UNIVERSAL."     O exorcismo que ocorre nas culturas (neo) pentecostais antes de serem des-possessão de entidades supostamente demoníacas, são ações persecutórias seguidas de intolerância religiosa, fundamentalismo biblado, ¹psiquismo demoníaco e ²histeria coletiva.  Seriam os Orixás, Guias e Caboclos, demônios? Ou demônios seriam projeções da mente humana em direção do (s) outro (s) ou daquilo que não é aceito como legitimo por um grupo ou pela crença que alguém alberga? Afinal essa crença de que guias, caboclos e orixás são demônios, data que época, afinal de contas? A quem pertence o direito de estigmatizar aquilo que não se adequa aos parâmetros convencionalismo carismático?  Acredite, diabo (s), demônio (s) não dá (ão) em árvore (s) e não aparece (m) do dia para a noite. Se não vencermos a preguiça epistêmica de vasculharmos por meio de  uma pesquis

KANT, A EXPERIÊNCIA POSSÍVEL E A EXPERIÊNCIA IMPOSSÍVEL.

Introdução: A presente síntese aqui descrita tem por objetivo esclarecer algumas das perguntas filosóficas basilares problematizadas no pensamento do filósofo de Königsberg, Immanuel Kant (1724-1804), nascido no Prússia e considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos. Todavia é necessário ressaltar que todas as considerações aqui registradas foram analisadas e readaptas numa linguagem coloquial e acessível, oriunda das reflexões propostas pelo filósofo argentino José Pablo Feinmann que analisa e interpreta o pensamento kantiano. Sumário: 1)     O que é que Kant se propõe a conhecer?       De inicio quero relembrar as palavras iniciais do [1] intérprete de Kant que inicia a sua preleção lembrando que a filosofia é um ardoroso esforço em busca da “alegria do Saber”. É claro que com Kant essa busca pela alegria do saber requer um pouco mais de esforço para a compreensão, do que outros filósofos. Isto por que Kant é considerado um divisor de águas na