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Mostrando postagens de março, 2014

INVEJA

INVEJA, NEM SEI O QUE É ISSO?  Refinando os conceitos... A presente reflexão não pretende esgotar o assunto, pois o tema é prolixo, porém quero ressaltar alguns aspectos da inveja como um sentimento inicialmente carnal e Anti-Deus, sublinhando que a inveja nasce especificamente da ingratidão humana em relação ao favor absoluto de Deus para com todos na distribuição de suas dádivas.  A tradição católica classificou a Inveja como um dos 7 pecados capitais. FRASES SOBRE A INVEJA: Os rabinos dizem que os seres humanos têm inveja de todos, exceto de seus filhos e discípulos”. Napoleão Bonaparte costumava afirmar que "a inveja é um atestado de inferioridade". Martinho lutero disse que a "ingratidão, a soberba e a inveja são animais ferozes,quando mordem, deixam feridas profundas." ENTENDENDO A INVEJA: Mas o que é a inveja senão um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. É exatamente a inveja que

GANZ ANDERE

“O Céu revela por seu próprio modo de ser, a transcendência, a força, a eternidade.   Ele existe de uma maneira absoluta, pois é elevado, infinito, eterno, poderoso”.    (Mircea Eliade 1907-1986 ) “ Ganz andere ” é uma expressão inspirada pelas ideias do teólogo protestante Rudolf Otto (1869-1937) e que aparece na introdução do clássico “O Sagrado e o profano: a essência das religiões” de autoria de Mircea Eliade. O sentido da expressão aponta para aquilo que é grandioso e “totalmente diferente”. Em relação ao “Ganz andere”, o homem tem o sentimento de sua profunda nulidade, o sentimento de não ser nada mais do que uma criatura, segundo os termos com que Abraão teria se dirigido ao Senhor – de não ser senão cinza e pó (Gen: 18:27). “Ganz andere” se identifica com aquilo que o homem religioso interpreta como a materialização extrema do sagrado.     Uma experiência possível de ser experimentada ao se observar durante a noite a imaginária esfera celeste com seus

OS IMPERATIVOS DO FILOSÓFO ALEMÃO PETER SLOTERDIIJK

                                                      Viver implica transformar-se para aceder ao estatuto do sábio. É necessário um novo movimento reformador em escala global, o qual apresente uma dimensão ecológica e ética a serviço da visibilidade do planeta. Encontro-me na Milanesiana  com o filósofo alemão. O humanismo confiado às “letras” – diz – está definitivamente morto. A componente “bestial” do homem está sendo domesticada usando outros meios. A reportagem é de  Marco Dotti , publicada no jornal  Il Manifesto , 28-06-2009. A tradução é de  Benno   Dischinger . Os livros, observa o poeta  Jean Paulo , “são longas cartas que enviamos aos amigos”. Em 1999, na abertura de Regras para um parco humano , ensaio extraído de uma conferência sobre  Heidegger  e destinado a provocar não poucas polêmicas no contexto das reflexões sobre a bioética e a natureza humana,  Peter Sloterdijk  não parava de citar um dos autores que, em seu dizer, melhor encarnaria

NEM PENTECOSTAIS, NEM EVANGÉLICOS, NEM PROTESTANTES = IURD

Um grande equívoco cometido pelos sociólogos da religião é o de por sob a mesma rubrica de “pentecostalismo” dois fenômenos distintos. De um lado, o pentecostalismo propriamente dito, tipificado, no Brasil, pelas Assembléias de Deus; e do outro, o impropriamente denominado “neopentecostalismo”, melhor tipificado pela Igreja Universal do Reino de Deus . Um estudioso propôs denominar essas últimas de pós-pentecostais: um fenômeno que se seguiu a outro, mas que com ele não se conecta, pois “neo” se refere a uma manifestação nova de algo já existente. Correntes de sociologia argentina já os denominaram de “iso-pentecostalismo” : algo que parece, mas não é.  Lucidez e coragem teve Washington Franco, em sua dissertação de mestrado na Universidade Federal de Alagoas, quando classificou o fenômeno representando pela IURD de “pseudo-pentecostalismo”: algo que não é.  Um estudo acurado dos tipos ideais, Assembléia de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus, sob uma ótica sociológica,