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Mostrando postagens de 2013

O SÍMBOLO DO PEIXE

Todas as crenças através do mundo e das épocas consagram um papel essencial ao peixe.                      O único a ter sobrevivido ao famoso dilúvio, o peixe, armado dessa força vital, detém também aquela qualidade de viver entre duas águas, na proximidade do mundo dos homens e bem acima dos abismos, fontes do caos primordial. O peixe vive num mundo proibido aos seres humanos. Apavorado  pela força dessas aguas,  consciente de que uma morte no mar é uma morte sem sepultura, portanto sem acesso a uma vida eterna, o homem atribuirá ao peixe qualidades vitais de fertilidade e cura. Certos médicos dos reis assírios vestem um traje de peixe para cuidar melhor seus pacientes,  e, 2 mil anos mais tarde, o próprio Jesus será qualificado de “grande peixe”, ou seja, “ médico dos médicos” da humanidade. Na china, o peixe é obrigatório numa refeição de casamento. Suas centenas de ovos simbolizam a fertilidade do casal e a promessa de numerosos filhos. Referências: Banom, P

A MULHER E A TERRA, AS DUAS FACES DA VIDA

A revolução da agricultura foi de início um assunto feminino o homem estava ocupado prioritariamente em caçar ou pastar seus rebanhos. São as mulheres que semeiam, se possível, mulheres grávidas, pois considera-se que seu poder provoca fertilidade do solo, rapidamente a mulher é associada à terra, e o homem, ao lavrador que a fecunda. Através de todas as culturas religiosas, a terra mãe se tornará a “mão dos grãos”, uma deusa agrícola sob a aparência da deusa grega Deméter . A mulher que dá a vida introduz também o recém-nascido na mortalidade. É da terra que nasce a vida, é a terra que retornarão os defuntos. Então, as deusas agrícolas assumem duas faces, a da fertilidade e a da morte. Surgem as divindades ctônicas, deusas que reinam ao mesmo tempo sobre a terra e sobre o mundo subterrâneo conforme as estações.  Perséfone, filha de Deméter e rainha do mundo subterrâneo, será esposa de Hades, deus dos Infernos, durante seis meses. Nos outros seis, ela viverá sobre a ter

O PAPA É POP E NÃO POUPA PERCEPÇÕES

Platão defendia um baixo conceito da percepção dos sentidos, acreditando que ela só pode conferir conhecimentos quanto a este mundo dos particulares (o mundo físico), o qual é apenas uma imitação do mundo das ideias. Outro assim nesse caso, as percepções tendem por distorcer os eventos que notamos no mundo físico. Acima dos sentidos físicos ele punha a Razão; acima da razão, a intuição, a contemplação (o Misticismo). Em suma é necessário destacar alguns aspectos da percepção e da falsa aparência por ela produzida, certas associações que nossa imaginação produz nem sempre corresponde com a realidade, o que significa dizer que em absoluto a percepção não pode ser usada como instrumento de verificação do verdadeiro conhecimento. Digamos por exemplo que você conheça uma pessoa que sofra de uma patologia mental, tal pessoa é constantemente vitimada por delírios e alucinações, ao mesmo tempo você conhece uma pessoa que carrega os mesmos traços estéticos da pessoa que possua tal do

RELIGIOSIDADE NA ERA PALEOLÍTICA/NEOLÍTICA

       Não há dúvidas que o homem pré-histórico sempre se viu envolvido na prática de rituais, cerimônias que o evidenciavam como “ser religioso", o enterrar dos mortos já era um sinal de religiosidade e isso vem desde o período Paleolítico, porém é no sepultamento dos mortos que encontraremos a única prova de uma cultura “religiosa” no paleolítico.       Nesse período pré- histórico, o corpo era enterrado, isso em geral, com inúmeras conchas marinhas, colares e fragmentos de marfim numa sepultura pintada com um pó ocre.       O ocre simbolizava para aquela cultura o sangue, vetor da vida, e as conchas, o principio da fertilidade feminina, para o homem paleolítico a “sepultura” frequentemente lembrava o “ventre materno” e por isso o cadáver voltava para o ventre chamado terra em uma posição pré-natal, ou seja, eles eram enterrados em uma posição fetal, sendo assim voltavam para terra [Gaia] na esperança de um novo nascimento.      Nesse período o papel

O JESUS DE NIETZSCHE E A MORTE DE DEUS

    Um fragmento biográfico do Filólogo e Filósofo alemão que é citado pela maioria dos cristãos e ateus por sua frase: Deus está Morto. AFINAL DE CONTAS, QUEM FOI NIETZSCHE? Antes de mais nada vale a pena ouvir especialistas em Nietzsche no país. Como é o caso da professora Scarlett Marton.  BIOGRAFIA Friederich Wilhelm Nietzsche foi o primeiro filho do pastor protestante de Rochen. Nasceu a 15 de outubro de 1844. Viveu, pois, os primeiros anos de sua vida num lar de pastor luterano. Na mocidade pensara em seguir a carreira do pai e do avô, ou seja, tornar-se pastor. Seu pai morreu em 1849 e logo depois a mãe mudou-se para Naumburgo. Ali Nietzsche viveu em companhia de sua mãe, da avó e de duas tias, ou seja, numa comunidade feminina. Em 1864 dirigiu-se a Bonn para estudar filologia clássica. Estudo Teologia e Filosofia.Tendo contato com a obra de um filósofo que foi um grande influenciador de sua carreira no caso Schopenhauer. Entre os seus professores estima

PAPA-LÉGUAS E O COIOTE DO NIILISMO

      As implicações do Niilismo são semelhantes ao do coiote do desenho animado PAPA-LÉGUAS, é necessário entender que a lei da gravidade, jamais permitira que o corpo fique suspenso no ar ou no nada, (niilismo), da mesma maneira percorrer a vida sem Deus é coiotar peregrinações cujo fim ultimo é o abismo da desilusão decepcionante e da frustração entediante.

SAULO OU PAULO

    Alguns protagonistas da história bíblica tiveram seus respectivos nomes mudados pelo próprio Deus, isto por que nome para Deus expressa conteúdo, essência, substancialidade, foi exatamente por esse motivo que a cada encontro da divindade com a humanidade, nesse feedback místico ocorria a transformação vocabular do nome. Abrão, Sarai e Jacó e outros protagonistas dos relatos bíblicos tiveram seus respectivos nomes mudados.  É interessante observar que no A.T o nome era Mudado, na dispensação do Messias o nome é substituído, essa substituição ocorre consciente, (Transliteração) causal, (caso de Paulo), e inconsciente, (razão pelo qual evocamos Paulo e não Saulo). TRANSLITERAÇÃO:  Nome original de Paulo era "Saulo" (em hebraico: שָׁאוּל- Sha'ul; e traduzido em grego antigo: Σαούλ - Saul - ou Σαῦλος - Saulos), nome que divide com o bíblico Rei Saul, um outro benjaminita e primeiro rei de Israel, que foi sucedido pelo Rei Davi, da tribo de